
“Estamos todos numa solidão e numa multidão ao mesmo tempo” diz o filósofo contemporâneo Zygmunt Bauman. Nos tempos atuais, as relações sociais entre os indivíduos tendem a ser menos frequentes e menos duradouras, as relações amorosas deixam de ter aspecto de união e passam a ser mero acúmulo de experiências.
Autor da célebre obra “Amor Líquido”, o filósofo polonês define a época em que vivemos como “modernidade líquida”, caracterizada pela volatilidade, incerteza e insegurança. Onde não há a justa observação daquilo que experimentamos, tudo é preciso fotografar, filmar, comentar, curtir, mostrar, comprar e comparar. Leia mais “O amor é mais falado do que vivido”